Grandes universidades, como Princeton e Stanford, oferecem 27 cursos
online durante o segundo semestre sem cobrar nada por isso. A proposta
da empresa Coursera, criada em abril deste ano, já reúne disciplinas
oferecidas por 17 instituições universitárias.
Dentre as disciplinas oferecidas durante o segundo semestre, há cursos
de diferentes áreas, como ciências da computação, economia, história,
literatura e biologia. Os cursos são dados em inglês.
Na Universidade de Stanford, o aluno pode cursar, por exemplo,
Introdução ao Pensamento Matemático durante sete semanas. A Universidade
de Princeton oferece, entre outros, os cursos Algoritmo, com seis
semanas de duração, e História do Mundo desde 1300, com 12 semanas de
duração.
A Universidade da Pensilvânia oferece o curso Poesia Americana Moderna e
Contemporânea. Pense Novamente: Como Raciocinar e Argumentar é o nome
de uma disciplina oferecida pela Universidade de Duke a partir de
novembro.
Já a Universidade de Michigan oferece o curso de Segurança da
Democracia Digital. Na ementa, a disciplina mostrará “o que um cidadão
precisa saber sobre os riscos de segurança da votação eletrônica e pela
internet”.
Além de aulas em vídeo, os cursos dispõem de espaço de interação com
testes, material de leitura e fórum de discussão. Os alunos que
assistirem a todas as aulas e participarem das atividades podem receber
um certificado da instituição, que é, eventualmente, cobrado.
Para se inscrever, basta que o interessado crie um usuário com seu nome, e-mail e senha.
Plataformas
Na última terça-feira (17), a
empresa americana Coursera informou a adesão de mais doze instituições a
seu projeto, ultrapassando, assim, a marca dos cem cursos oferecidos. Além de instituições norte-americanas, há universidades francesas, canadenses e escocesas na empreitada.
Há outras iniciativas de oferecimento de cursos gratuitos online por
universidades de renome. O MIT (Instituto de Tecnologia de
Massachusetts) deve iniciar sua plataforma MITx em dezembro. No entanto, as universidades ainda não sabem como farão para custear os gastos com essas novas plataformas.
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